Na segunda-feira à noite, o ministério da Saúde congratulou-se por ter alcançado um acordo com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), firmando um aumento salarial médio de 10% até 2027. Joana Bordalo e Sá, presidente da Federação Nacional dos médicos (FNAM) chama-lhe "traição". "Aquilo a que assistimos ontem é uma traição por parte do Ministério da Saúde, de Ana Paula Martins, a toda a classe médica, uma falta de respeito, porque é um acordo que não vai permitir trazer mais profissionais ao Serviço Nacional de Saúde. Se conseguíssemos repor hoje, a 31 de dezembro de 2024, a perda do nosso poder de compra, teríamos que ter uma atualização de 20% nas nossas grelhas salariais. E a verdade é que o Ministério só garante metade, 10%, ainda por cima faseados", critica.
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Acordo para aumento de salários “é uma traição do Ministério da Saúde a todos os médicos”, diz a FNAM
Joana Bordalo e Sá, presidente da FNAM, diz que acordo firmado entre ministério e Sindicato Independente dos Médicos não repõe poder de compra da classe e trava a progressão. Greve regressa amanhã e novas formas de lutas podem surgir em 2025.