Uma investigação científica sobre dor em crianças e adolescentes, que envolveu 2 mil crianças e as acompanhou em diferentes fases da vida, concluiu que condições adversas na infância aumentam a probabilidade de se experienciar dor na fase da adolescência. Eventos como o divórcio dos pais, o desaparecimento de um dos progenitores ou a violência no contexto doméstico não só levam a mais dor, como a maior intensidade. Concretamente, as crianças vítimas de bullying até aos dez anos apresentaram 70% mais probabilidade de sentirem dor três anos depois.
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Uma em cada seis crianças sente dor crónica e as raparigas sofrem mais do que os rapazes, revela estudo
Eventos traumáticos na infância aumentam probabilidade de dor na adolescência. Sofrer bullying é uma das causas que mais leva à dor na adolescência e as raparigas sofrem mais que os rapazes. Os resultados foram revelados por um estudo que acompanhou duas mil crianças ao longo de 10 anos, feito pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto