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Sem mais medidas, dentro de seis anos faltarão professores com formação em ensino a quase todas as disciplinas

Estudo mostra que as dificuldades vão agravar-se a partir de 2026, sobretudo ao nível do 3º ciclo e do secundário. Aumento da formação de novos professores ainda vai demorar a ter impacto e serão precisas mais medidas para garantir que alunos não fiquem sem aulas, avisam os autores de uma investigação divulgada pelo think tank Edulog

José Fonseca Fernandes

Se o ritmo atual de formação de novos docentes se mantiver e se não forem tomadas mais medidas, as reservas de professores disponíveis “vão secar no final da década” e “grande parte das disciplinas não terão professores formados para responder às necessidades do sistema”. O alerta é feito por uma equipa de investigadores do Edulog, um think tank dedicado às questões da Educação (apoiado pela Fundação Belmiro de Azevedo), no relatório “Reservas de Professores Sob a Lupa”, agora divulgado.