Está a ser estudada a possibilidade de a Força Aérea poder cooperar com o INEM no transporte aéreo de emergência. O “modelo híbrido”, como lhe chama a ministra da Saúde, poderá substituir a necessidade de um concurso público internacional ou de um novo ajuste direto a uma empresa para garantir o funcionamento dos helicópteros.
“Vamos ter uma avaliação técnica muito em breve, faltam poucas semanas”, garante Ana Paula Martins, numa audição na Comissão de Saúde da Assembleia da República, feita a pedido do Partido Comunista Português (PCP) e do Partido Socialista (PS).
O pedido surge no seguimento da advertência feita pelo Tribunal de Contas (TdC) à equipa ministerial da Saúde por não decidir aumentar o valor de base do concurso internacional que tinha ficado sem concorrentes, e, assim, levar o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a ter de avançar para um ajuste direto para contratar helicópteros. O caso levou à demissão do anterior presidente do INEM.