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Proibir nunca, promover e usar com regras sim. As recomendações no Técnico para a inclusão da Inteligência Artificial no ensino

Conselho Pedagógico do Instituto Superior Técnico aprovou princípios gerais relativos à utilização de Inteligência Artificial, que defendem o uso por professores e alunos de ferramentas como o ChatGpt. Proibir resultaria “na perda de uma oportunidade única de promover mais avanços no acesso ao conhecimento”

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Não foi assim há tanto tempo que se dizia não ser recomendável acreditar no que se lia na Internet. “Hoje a maioria de nós consulta sem receio ou vergonha a Wikipedia para um acesso rápido e fiável à informação nas mais diversas áreas”, lembram os autores de um relatório sobre o ensino e a formação num momento em que se assiste a grandes desenvolvimentos na área da Inteligência Artificial (IA) e dos Grandes Modelos de Linguagem, em particular, aos quais conseguimos pedir que escrevam dissertações, que respondam às nossas perguntas, expliquem conceitos ou resolvam problemas.

E podendo ser de grande utilidade no processo de ensino ou de avaliação, “não deverá ser adotada nenhuma medida proibicionista relativamente ao uso de ferramentas que usem a IA”, aconselha-se nas considerações finais do mesmo documento que foi pedido a um grupo de trabalho no seio do Instituto Superior Técnico e aprovado pelo Conselho Pedagógico da escola.