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Professores: líder do PS promete melhores salários, mas não fala no tempo de serviço. Sindicatos aguardam propostas concretas

No Congresso do PS deste fim de semana, Pedro Nuno Santos prometeu um aumento dos vencimentos à entrada na carreira docente e deixou de fora referências àquela que tem sido a grande reivindicação dos professores. Esqueceu-se ou preferiu evitar o tema da recuperação do tempo de serviço?, questiona a FNE

TIAGO MIRANDA

No primeiro discurso que fez enquanto secretário-geral do partido, Pedro Nuno Santos fez questão de trazer a Educação para a lista de temas prioritários e avançou com algumas das medidas que promete tomar caso o Partido Socialista forme governo. Entre elas estão o “aumento dos salários de entrada” na profissão, de forma a "torná-la mais atrativa", e uma “redução das diferenças entre os primeiros e os últimos escalões” em que se divide a carreira docente.

Mas de fora desta intervenção ficou aquela que é a questão mais presente na reivindicação dos professores nos últimos anos: a devolução dos seis anos e seis meses de trabalho exercido durante os dois períodos de congelamento das carreiras da Administração Pública e que nunca foi contabilizado.