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Soromenho Marques foi ativista nos anos 90 e despejou resíduos à porta de empresas: diz que há “limites não escritos” para as ações

Filósofo Viriato Soromenho Marques defende manter o tema na agenda mediática, mas com mais criatividade e sem riscos

José Alex Gandum

Estas ações disruptivas dos ativistas climáticos têm polarizado a opinião pública, havendo quem considere que prejudicam a própria causa, quem os apoie e quem os queira detidos.

“Há formas de protesto contraproducentes, mesmo que pelas melhores razões”, sublinha ao Expresso Viriato Soromenho Marques. O filósofo e ambientalista considera este tipo de atuação disruptiva como “essencialmente positiva”, por ser “um sinal de esperança” de que ainda é possível travar a chegada a um ponto de não retorno na emergência climática. Porém, apela “à imaginação e razoabilidade”.