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Caso Rui Rio: Parlamento acusado de nunca ter esclarecido as suspeitas sobre pagamentos a funcionários de partidos

A Transparência e Integridade enviou duas cartas aos serviços do Parlamento em 2020. À primeira teve uma resposta “em que nada esclarecia” e da segunda vez o silêncio da AR foi total. "Não há nada escrito na lei a dizer que a AR possa pagar a funcionários de partidos”, acusa o presidente desta associação cívica

Rui Rio na noite eleitoral para as legislativas 2022
RUI DUARTE SILVA

Nuno Cunha Rolo, presidente da Transparência e Integridade (TI), garante que os serviços do Parlamento “nunca esclareceram” e “não disseram nada em concreto" às cinco perguntas enviadas em 2020 pela associação cívica sobre os casos de funcionários pagos pelo Parlamento que prestam serviços nas sedes dos partidos.

Em julho de 2020, a TI enviou uma carta ao Conselho de Administração da Assembleia da República (AR), pedindo explicações sobre aquelas suspeitas depois de notícias de que funcionários do PSD teriam denunciado ao MP o desvio de verbas do Parlamento pelo partido. Em causa estava o pagamento de salários de funcionários políticos através de verbas destinadas pela Assembleia da República para o apoio ao funcionamento dos grupos parlamentares.