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Ministro da Educação: “Instabilidade na escola também decorre da competição entre sindicatos”

Os sindicatos não desistem de o exigir, mas o Governo não está mesmo disposto a ceder. O dossiê da devolução do tempo de serviço está “fechado”, insiste o ministro da Educação, que diz que é hora de todos se “focarem nos alunos”. Em entrevista ao Expresso, João Costa garante que a criação de apoios a professores deslocados em Lisboa e Algarve, para aliviar custos com a habitação, vai avançar. E revela que, desde 2020, pelo menos 12 mil docentes saíram do privado para o público.

Horas de reuniões, muitas manifestações à porta e protestos na rua. Há muito tempo que não se vivia um ano letivo tão agitado no Ministério da Educação. Ainda assim, João Costa diz estar “muito motivado” para continuar

Os professores estiveram em protesto praticamente todo este ano letivo. Reconhece-lhes alguma razão?

Razão, obviamente que sim. Aquilo que reclamam [devolução integral do tempo de serviço que esteve congelado] é legítimo, mas não temos capacidade para responder a todas as suas aspirações. Temos tentado encontrar algumas soluções de aproximação, como a medida do acelerador de carreiras, que não existiria se não tivesse havido esta contestação. Não estava prevista no programa do Governo, mas conseguimos fazer avançar, encontrando também uma medida gémea para as restantes carreiras, porque os períodos de congelamento afetaram todos.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.