Paulo Graça, advogado da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACAM), que é assistente no caso do atropelamento mortal de um trabalhador que fazia manutenção na A6 pelo BMW da comitiva governamental onde seguia o então ministro da Administração Interna, é perentório: “Queremos que Eduardo Cabrita vá a julgamento por homicídio por negligência e condução perigosa”, diz esta sexta-feira ao Expresso. Aos jornalistas, à entrada no tribunal judicial de Évora, o advogado criticou o Ministério Público: “Por eles, Eduardo Cabrita não estaria aqui.”