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“Dizem que só queremos festa, mas o que nós queremos é parar os combustíveis fósseis”: os ativistas climáticos voltaram a fechar escolas

Tinham prometido novas ocupações na primavera e elas aí estão, para já sem grandes altercações. Só a escola António Arroio fechou portas o dia todo esta terça-feira, mas a “disrupção” promete escalar

Movimento "Fim ao Fóssil. Ocupa!" voltou a fechar a António Arroio
Antonio Pedro Ferreira

“Se continuarmos a queimar o gás, Terra Ciao, Terra Ciao, Ciao, Ciao”, ao ritmo da célebre canção da resistência antifascista italiana, três dezenas de jovens entoam estas palavras junto ao portão do Liceu Camões, em Lisboa. Não são muitos, mas as vozes estão alinhadas em palavras de ordem pelo “Fim ao Fóssil”. Tinham prometido nova “disrupção” na primavera e esta chegou a três escolas secundárias da capital, esta terça-feira e quatro universidades.

Em duas delas – na António Arroio e na Luísa de Gusmão – os portões foram fechados a cadeado pelas estudantes ativistas (que no plural querem ser tratadas no feminino). Mas se na primeira a escola ficou fechada todo o dia, na segunda a direção chamou as autoridades para partir o cadeado e retomar a atividade normal.