Antes de acabar o acórdão que resultaria na libertação efémera de Duarte Lima, o desembargador Calheiros da Gama enviou ao Tribunal de Sintra uma pergunta clara: “interessa a sua prisão preventiva ou medida de coação de OPHVE (prisão domiciliária), caso eventualmente venha a ser libertado no âmbito do processo de que ora cumpre pena?”.
A resposta do Tribunal de Sintra, a que o Expresso teve acesso, veio dez dias depois, no dia 22 de setembro, e após “insistência” do magistrado da Relação de Lisboa: “Nos presentes autos aguarda-se o julgamento do arguido”, e “por ora não se encontra em execução qualquer medida de coação".