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“Humilhação pública”: Há uma semana, o Tribunal de Sintra não queria prender Duarte Lima. Hoje, deu-lhe um minuto de liberdade até o deter

O Tribunal da Relação de Lisboa perguntou ao Tribunal de Sintra se era preciso prender Duarte Lima por causa do processo de homicídio. A resposta foi uma omissão que levou os desembargadores a ordenarem a libertação imediata do ex-deputado - que acabou por ser detido no instante seguinte

Antes de acabar o acórdão que resultaria na libertação efémera de Duarte Lima, o desembargador Calheiros da Gama enviou ao Tribunal de Sintra uma pergunta clara: “interessa a sua prisão preventiva ou medida de coação de OPHVE (prisão domiciliária), caso eventualmente venha a ser libertado no âmbito do processo de que ora cumpre pena?”.

A resposta do Tribunal de Sintra, a que o Expresso teve acesso, veio dez dias depois, no dia 22 de setembro, e após “insistência” do magistrado da Relação de Lisboa: “Nos presentes autos aguarda-se o julgamento do arguido”, e “por ora não se encontra em execução qualquer medida de coação".