A uma semana do início do ano letivo de 2022/2023, a primeira reserva de recrutamento revela que há 582 docentes com horário zero. O ano passado havia, de acordo com o “Jornal de Notícias”, 193 professores nesta situação.
Na educação pré-escolar e no 1.º ciclo a falta de turmas por profissional é ainda mais notória: há 148 educadores e 196 professores por colocar. Estes números mostram uma subida acentuada em comparação com o ano letivo de 2021/2022, em que apenas 23 educadores e seis professores do 1.º ciclo se encontravam nesta situação.
O presidente da Associação de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, Filinto Lima, refere que este cenário de professores sem horário deverá estar relacionado com o decréscimo populacional no interior. "As escolas podem não encerrar, mas fecham salas, porque não há crianças", diz.