As recorrentes notícias de mais umas urgências obstétricas fechadas ou de outra maternidade condicionada preocupam as grávidas. À Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e no Parto (APDMGP) têm chegado dezenas de pedidos de informação. “De facto, ultimamente são mais. O primeiro impacto foi a notícia da morte de um bebé no Hospital das Caldas da Rainha, que tinha a urgência obstétrica encerrada quando a mãe chegou”, explica ao Expresso Sara do Vale, cofundadora e presidente da APDMGP.
Não é possível contabilizar com precisão o número de pedidos. “Chegam-nos de todas as formas: telefone, e-mail, redes sociais. São dezenas. As grávidas não se sentem seguras, estão ansiosas e isso é precisamente o oposto do que é desejável.”