As informações são escassas, mas nos últimos anos têm sido produzidos relatórios na área da segurança nacional que dão conta de tentativas de infiltração, “de forma genérica”, de espiões russos em áreas tão diferentes como as polícias, forças militares, na academia e em laboratórios. “Admito que isso tenha acontecido, mas os serviços de informações estão atentos”, salienta José Manuel Anes, especialista em terrorismo.
Jorge Bacelar Gouveia, presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, lembra que a Rússia reconstruiu o império em grande parte porque “recorreu à política de espionagem aos países considerados adversários”. Portugal não é exceção, lembra.