Igor Khashin e a mulher, Yulia Khasina, vão ser inquiridos pela Polícia Judiciária de Setúbal, que esta semana fez buscas na Associação dos Emigrantes de Leste (Edinstvo), liderada por Khashin, e nas instalações da Linha Municipal de Apoio a Refugiados (LIMAR) da Câmara Municipal de Setúbal, local onde o casal fotocopiou documentos dos refugiados ucranianos e fez perguntas sobre os familiares que ficaram na Ucrânia. A habitação de Khashin não foi alvo de qualquer operação.
Uma fonte policial não quis adiantar o timing destas inquirições — “depende muito do desenrolar da investigação” —, mas frisa que, para já, os dois russos não são considerados suspeitos para a polícia. Depois de serem ouvidos pela PJ, podem sair já com um novo estatuto: o de arguidos.