O cancro do cólon e reto é o segundo com mais novos casos e mortes, depois do tumor do pulmão, mas, ao contrário deste, tem um rastreio eficaz. Portugal, no entanto, salva poucas vidas. Um milhão de portugueses deveriam ser avaliados anualmente e em média 100 mil têm acesso à prevenção.
A colonoscopia é o exame que confirma e trata as lesões iniciais, mas para rastreio só pode ser feita no Serviço Nacional de Saúde (SNS) — e apenas em alguns hospitais. Os especialistas da área criticam a opção do Governo e reclamam a participação das unidades privadas, a quem o Estado há muito solicita, e paga, as demais colonoscopias.