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Não há altas patentes das Forças Armadas entre os detidos na rede de tráfico de diamantes

Além de militares, entre os dez detidos na operação da Polícia Judiciária e do DIAP de Lisboa estão alguns testas de ferro ligados ao tráfico de diamantes, ouro e droga

Comandos da 2ª Força Nacional Destacada na República Centro-Africana, ao serviço da MINUSCA, em 2018, na estrada entre Bangassou e Bangui. A viagem entre as duas cidades, separadas por cerca de 700 quilómetros, demora quatro dias
Tiago Miranda

O grupo de militares portugueses que se dedicou ao tráfico de diamantes, ouro e droga proveniente das missões humanitárias da ONU na República Centro-Africana e que foi esta segunda-feira desmantelado pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária e Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa não é constituído por altas patentes das Forças Armadas, apurou o Expresso junto de fonte judicial.