Depois de manietar e deter ilegalmente Cláudia Simões junto a uma paragem de autocarro na Amadora, o agente da PSP Carlos Canha enfiou a mulher num carro-patrulha. De acordo com o Ministério Público (MP) os gritos começaram imediatamente: “Agora é que te vou mostrar, sua puta, sua preta do caralho, seu caralho, sua macaca”, enquanto lhe desferia vários socos na cara. Ao mesmo tempo que ela se tentava proteger, baixando a cara para não ser atingida, o arguido Carlos Canha dizia-lhe “estás a baixar a cara, caralho” e comentava: “ainda por cima esta puta é rija”. À saída da viatura junto à esquadra o arguido Carlos Canha desferiu-lhe um pontapé que a atingiu na testa.”
Os dois agentes que também iam no carro-patrulha, João Gouveia e Fernando Rodrigues nada fizeram para impedir as agressões de Carlos Canha, diz o MP