O procurador Vítor Pinto, indicado como o "magistrado subscritor" do recurso do Ministério Público contra a decisão de não pronúncia de Ivo Rosa, acusa o juiz de instrução de ter ignorado factos criminosos que admitiu estarem indiciados só para destruir a acusação, que visava 28 arguidos e imputava a José Sócrates, ex-primeiro-ministro, vários crimes de corrupção.
As críticas duras a Ivo Rosa encontram-se um pouco pelo documento de 1818 páginas a que o Expresso teve acesso. “A decisão instrutória revela menosprezo e incompreensão pelo trabalho de recolha de prova feito em sede de inquérito e procura apoucar as intervenções judiciais”.