Sociedade

Gouveia e Melo passou a ter segurança pessoal depois de incidente com negacionistas

Negacionistas entregaram, esta quarta-feira. na Procuradoria-Geral da República, uma participação contra o Governo por crimes contra a humanidade

MIGUEL A. LOPES

O líder da task force da vacinação, o vice-almirante Gouveia e Melo, passou a ser protegido pelo corpo de segurança pessoal da PSP, avançou esta quarta-feira a TVI e confirmou o "Público", ter sido vaiado e empurrado por manifestantes negacionistas, a 14 de agosto, num centro de vacinação em Odivelas.

Ao Expresso, a task-force de vacinação disse "não confirmar nem desmentir" a situação, enquanto a PSP não comenta a "atribuição, ou não, de segurança pessoal a qualquer pessoa". "A segurança pessoal é competência da PSP sempre que o nível de risco o requeira", sublinham.

O corpo de segurança pessoal da PSP garante a proteção e segurança a várias personalidades, como o Presidente da República ou o primeiro-ministro. Durante a manifestação que juntou um grupo de pessoas que estão contra a vacinação, os protestantes chamaram Gouveia e Melo de "assassino".

Segundo o jornal “Público”, uma manifestação, que ocorreu esta quarta-feira, resultou na entrega na Procuradoria-Geral da República de uma participação contra o Presidente da República, o primeiro-ministro e o Governo por crimes contra a humanidade. O protesto foi liderado pelo juiz Rui Fonseca e Castro. O ato público, que juntou algumas centenas de pessoas sem máscara nem distanciamento social, resultou em insultos aos jornalistas presentes. Na manifestação ouviu-se o hino nacional, “Liberdade”, “Portugal” e “O povo unido jamais será vencido”.