Centenas de pessoas manifestaram-se esta terça-feira em Roma contra a obrigação em Itália de apresentar o certificado sanitário da covid-19 para certos serviços, como por exemplo consumir dentro de bares e restaurantes ou ir ao cinema.
Os opositores a esta medida organizaram-se e têm-se manifestado há vários dias em diferentes partes do país, sendo que esta terça-feira acorreram ao centro da capital.
Na Praça del Popolo, em Roma, centenas de pessoas reuniram-se para contestar a decisão do governo do primeiro-ministro, Mario Draghi, embora fossem muitos menos do que os milhares estimados pelos organizadores.
O certificado de saúde, válido a partir da primeira dose da vacina contra a covid-19, vai ser necessário a partir de 6 de agosto para entrar em bares, restaurantes, cinemas, teatros, ginásios ou grandes eventos, e não será solicitado no trabalho ou transportes públicos.
Itália reportou esta terça-feira 4522 casos de covid desde as últimas 24 horas, e enfrenta uma tendência de aumento das infeções. Até agora apenas era obrigatório usar máscara em espaços fechados, mas o governo italiano decidiu apertar as regras e instituír a apresentação de certificado de vacina para frequentar alguns serviços.