A deficiência de Alfa 1 Antitripsina é uma doença rara e genética, subdiagnosticada em Portugal e no mundo. A Alfa 1 é uma proteína produzida pelo fígado e depois libertada no sangue, sobretudo, para proteger os pulmões das agressões exteriores. Quando há um défice ou uma má formação desta enzima, ela acaba por ficar retida no fígado e não entra na corrente sanguínea. Esta deficiência está, por isso, associada a doenças hepáticas e também pulmonares. Devido às complicações respiratórias, Alice Margaça, presidente da Associação Alfa 1 de Portugal (AA1P), explica que ter este défice é como “tentar respirar com uma palhinha na boca e com o nariz tapado”.
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O que significa ter défice de Alfa 1 Antitripsina? É como “tentar respirar com uma palhinha na boca e o nariz tapado”
Assinala-se este domingo o dia europeu de consciencialização para o défice de Alfa 1 Antitripsina, uma doença rara com complicações nos pulmões e no fígado. Pode demorar cerca de sete anos a ser diagnosticada, por isso, neste dia a Associação Alfa 1 de Portugal alerta para a realização precoce de testes, para que a patologia tenha o menor impacto possível na qualidade de vida dos doentes alfas