Conversar com um polímata de 45 anos não é coisa de todos os dias. Aconteceu-nos há uma semana, quando David Marçal surgia do outro lado do Zoom, esse ponto de encontro virtual que nos mantém colados ao mundo por estes dias. A ideia era saber como é que um comunicador de ciência com formação avançada em bioquímica traduz a situação em que estamos mergulhados. Mas o que recebemos foi muito mais. Sob aquele pretexto, falou-se dos primórdios da ciência, do que a distingue do resto da cultura, do que a faz avançar e a opõe à pseudociência, do assunto — que lhe é caro — das terapias alternativas, da relação entre ciência e política. E em momento algum sentimos um afrouxar no entusiasmo e na clareza com que arriscou as respostas.
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