Qualquer vírus tem um apenas um objetivo: replicar-se. Cada vez que infeta um de nós, multiplica-se e aleatoriamente sofre mutações. As mais eficazes perpetuam-se até que outra melhor a substitua. O novo coronavírus foi logo hábil a propagar-se, impondo a vacinação de todos e a demora em ter as doses necessárias deu-lhe outra hipótese. No compasso de espera, já conseguiu ganhar alguma resistência às próprias vacinas e está a partilhar essa versão. São agora três as variantes mais fortes, duas presentes em Portugal.
A velocidade a que o coronavírus está a mudar para vencer as defesas humanas, do organismo ou da imunização, obriga a reagir rápido e na segunda-feira o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) reforçou o alerta à comunidade científica para avançar com a produção de vacinas para as novas variantes. As doses em administração são todas para o mesmo alvo, o primeiro e que está em sério risco de ser dominado pelas mutações. Os peritos afirmam mesmo que quem já foi imunizado poderá ter de receber um reforço com as vacinas de nova geração para continuar protegido.
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