O Hospital de São João é um mundo. De acordo com os dados oficiais, 25 mil pessoas passam, em média, diariamente por aquele lugar. Foi assim no ano passado e assim continuará a ser, com as estatísticas a agravarem-se com a pressão crescente dos internamentos da covid-19.
José Paulo Teixeira conhece os cantos todos à casa. Há quatro anos que o capelão e diretor do serviço de assistência religiosa do São João é funcionário do quadro hospitalar. Dirige uma equipa constituída sobretudo por voluntários e que abrange 11 confissões religiosas não católicas. A atual pandemia trocou muitas das voltas da rotina de todos. E também do Hospital. Mas não mudou o essencial. O Expresso foi tentar saber como se leva a mensagem de fé em tempos de pouca (ou nenhuma) esperança.