Nunca foram tantos os portugueses com covid-19 e a pressão sobre os hospitais está a atingir a lotação máxima. A assistência aos doentes críticos é das áreas mais sensíveis, mas o reforço dos cuidados intensivos está em risco. Para abrir mais camas são precisos mais profissionais, que as unidades não estão a conseguir contratar. Para já, fazem falta 48 médicos e 350 enfermeiros.
As necessidades urgentes são identificadas pela Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos, e o presidente, João Gouveia, explica o prognóstico: “Se não houver mais recursos humanos, ou se fecha tudo outra vez ou vão morrer mais pessoas.” O médico garante que “temos as máquinas que tínhamos de ter e há camas, mas falta organização para espaços adequados, quartos de pressão negativa e profissionais, sobretudo enfermeiros”.