Adulterar factos e espalhar boatos para desacreditar inimigos é tão velho como a Humanidade, mas com os regimes totalitários do séc. XX a mentira industrializou-se. E com a manipulação da internet tornou-se instantânea e global.
Como escreveu a crítica literária norte-americana Michiko Kakutani no livro “A Morte da Verdade” (Editorial Presença, 2018), no mundo em que passámos a viver “notícias falsas são produzidas em quantidades industriais por fábricas de trolls russas, emitidas numa torrente infindável sob a forma de declarações e comentários do Presidente dos EUA no Twitter e enviadas à velocidade da luz para todo o mundo através de contas nas redes sociais.”