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Parler, a rede social “sem censura” que é alternativa ao Twitter e ao Facebook e que já conquistou os clãs Trump e Bolsonaro (e não só)

A migração de políticos conservadores para esta rede social intensificou-se depois de algumas publicações terem sido sinalizadas ou apagadas por desinformação ou discurso de ódio, sobretudo no Twitter. Contudo, Sérgio Denicoli, investigador em Comunicação Digital, sublinha ao Expresso que “é uma ilusão achar que ali se pode dizer qualquer coisa”, além de o Parler ser ainda uma rede “residual” e com “pouco impacto social”

OLIVIER DOULIERY/AFP/Getty Images

Não é uma rede social nova mas, nos últimos tempos, tem conseguido ganhar popularidade entre os políticos conservadores como alternativa ao Twitter e ao Facebook. Chama-se Parler, foi criada em agosto de 2018 e, segundo o seu criador, John Matze, trata-se de “uma alternativa sem censura” a outras redes sociais.

O Parler esclarece que “não é um regulador” e que todos têm “o direito de expressar os seus pensamentos, opiniões e ideias online”, assumindo-se como uma alternativa “imparcial” às restantes. Alguns políticos republicanos dos EUA estão a migrar para esta rede, sobretudo depois de o Twitter ter colocado avisos em publicações de Donald Trump.