Vieram na madrugada de segunda para terça-feira e o processo só acabou por volta das cinco da manhã. "Estão cansados", confessou sem surpresa o comandante da base aérea da Ota, o coronel Rui Romão. Entre os pedidos dos refugiados transferidos da pensão lisboeta surgiram coisas que parecem simples, como roupa interior, pijamas ou toalhas. "Procuram estabilidade, uma nova normalidade", avança. Ou, pelo menos, a que seja possível em mais um obstáculo que estes 171 refugiados enfrentam no seu país de acolhimento.
"Ontem (terça-feira) já fizeram desporto dentro do confinamento", revela o tenente-coronel, num sinal que achou encorajador.