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Caso do hostel. “Detetámos que faltavam alguns migrantes logo nos testes da covid-19”

Vice-presidente do Conselho Português para os Refugiados fala ao Expresso sobre o 'desaparecimento' dos 19 migrantes. E lembra que têm liberdade de circulação. Há cerca de 900 requerentes de asilo apoiados em Portugal

TIAGO MIRANDA

É o caso do dia. Depois da notícia do "Correio da Manhã" que alertava para o desaparecimento de 19 migrantes do hostel da rua Morais Soares, em Lisboa, o Conselho Português para os Refugiados (CPR) anunciou que tinha já encontrado o paradeiro destas pessoas, que faziam parte de uma lista total de 171 que se encontravam hospedadas naquele estabelecimento e que foram alvo de testes de despistagem do novo coronavírus no último domingo.

Ao Expresso, o vice-presidente do CPR, Tito Campos e Matos, garante que a ausência dos migrantes foi notada desde o primeiro minuto. "Decidimos fazer testes de despistagem à Covid-19 no último domingo depois de um alerta de uma pessoa à Linha de Saúde 24. Foi nessa altura que nos apercebemos da ausência de alguns migrantes. Detetámos que faltavam algumas pessoas logo nos testes da covid-19. Alertámos o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de imediato."