Em cinco dias, a linha de apoio a vítimas de violência doméstica recebeu 41 SMS a pedir ajuda. Este instrumento de mensagens curtas [3060] foi criado de urgência, à medida da situação de confinamento nacional que dificulta as denúncias, com as vítimas mais controladas e longe dos olhares de vizinhos e colegas de trabalho. Se já é sabido, com anos acumulados de estudos, que os casos violentos e até homicídios conjugais aumentam durante as férias de verão, Natal e fins de semana, semanas a fio de confinamento caseiro têm um risco agravado.
“Desde o início do mês que comecei a antecipar o que vinha aí. Temos o número telefónico, para chamadas, [808 202 148] mas pode não ser fácil à vítima usá-lo por nunca estar sozinha. Era preciso um SMS, gratuito e confidencial, não rastreável na fatura. E na primeira semana recebemos por aí mais contactos do que pela linha e pelo e-mail”, explica a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade.
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