Há quem a veja como uma pop star ou uma espécie de messias e quem a critique exatamente por essa imagem. Porém, a jovem ativista sueca de 16 anos apenas se considera “uma ínfima parte num enorme movimento” que procura fazer a diferença. Greta Thunberg passou esta semana por Lisboa, antes de seguir para a Madrid. Ao fim de 21 dias de travessia do Atlântico num catamarã, o cansaço era notório.
Perante o mar de gente que a esperava, esta terça-feira, esclareceu que a aventura permite mostrar como é difícil viajar de forma sustentável e que “isso tem que mudar”. Lembrou que ela e os jovens que saem à rua pela urgência climática querem que se oiça a ciência. E atirou: “Não subestimem a força dos miúdos zangados.” Antes de se recolher para descansar, concedeu cinco minutos de entrevista conjunta ao Expresso, SIC e RTP.
A travessia do Atlântico foi dura. Ter antepassados vikings ajudou nesta aventura?
[sorriso] Só fiquei indisposta no primeiro dia. Enfrentámos condições difíceis e tivemos de contornar tempestades. Os meteorologistas aconselharam-nos sobre o que fazer e confiei neles e nos marinheiros. Portanto, nunca tive medo.
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