Os “pais” do Acordo Ortográfico (AO) encontraram-se esta semana na Universidade do Porto. No início desta semana, o filólogo brasileiro Evanildo Bechara e o linguista português João Malaca Casteleiro participaram na primeira reunião do Conselho de Ortografia da Língua Portuguesa (COLP). Em cima da mesa esteve a discussão sobre a aplicação do AO e a possibilidade de se proceder a alterações ao tratado, uma proposta que chegou a ser levantada pelo grupo de trabalho criado na Assembleia da República durante a última legislatura.
“Não se pode voltar atrás, iríamos atraiçoar as novas gerações. Não é possível nem honesto nem justo”, garantiu ao Expresso Malaca Casteleiro, quando questionado sobre a possibilidade de uma eventual revogação do documento. Esta opção, que é recorrentemente reivindicada por alguns sectores da sociedade portuguesa e que chegou a ser recentemente cogitada no Brasil, após a tomada de posse do Presidente Jair Bolsonaro, é colocada de parte pelo linguista.
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