Os procuradores que investigam a Operação Influencer ainda não procederam à abertura e verificação do material apreendido na Morais Leitão, sociedade de advogados onde são sócios dois dos principais arguidos no processo: o antigo secretário de Estado João Tiago Silveira e Rui Oliveira Neves, ex-administrador da Start Campus, empresa por trás de um investimento num centro de dados em Sines. Esse é um procedimento que tem de ser requerido ao juiz de instrução do caso e feito na presença dele e dos arguidos, por se tratarem de advogados, profissão protegida por um regime próprio de confidencialidade, sendo obrigatório antes de a prova poder ser analisada. Por outras palavras: um ano depois de promover buscas em S. Bento e noutros locais, a 7 de novembro de 2023, o MP ainda não analisou uma série de documentos e e-mails importantes na narrativa que pode implicar António Costa num crime de prevaricação ou corrupção.
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Operação Influencer: material apreendido nas buscas feitas há um ano ainda está por abrir
MP não analisou documentos apreendidos há um ano relacionados com eventual prevaricação de António Costa