“Claro que pensei. Mas há desafios que decorrem do que se disse ao longo do tempo.” José Mouraz Lopes ainda não tomou posse como presidente do Mecanismo Nacional Anticorrupção (Menac)e não quer dizer muito sobre o desafio que tem pela frente. Mas conta que foi convidado “pela presidente do Tribunal de Contas (TdC) e pelo procurador-geral da República” e garante que “não” falou com ninguém do Governo antes de aceitar a missão de tornar visível uma entidade criada em 2021 e que, até agora, não aplicou uma única multa às entidades e empresas acima de 50 trabalhadores que é suposto fiscalizar. Talvez pior: não fez um único concurso público e adquiriu todos os bens de que necessita através de ajustes diretos. Em entrevista ao “Público”, Mouraz Lopes, dizia que “ainda não” sabemos “o que se fez no âmbito do Mecanismo Nacional Anticorrupção”, mas explica agora que estava à espera do “relatório anual”.