Como todos os anos desde 1930 — quando ainda funcionava na Praça do Rossio —, a Feira do Livro de Lisboa está aí, prestes a começar. Não há portas a abrir no Parque Eduardo VII, onde decorre desde 1980 e do qual se tornou indissociável, mas é como se houvesse. Trata-se de um gesto imaginário, corolário de uma preparação de meses para que esta 95ª edição, tão próxima do centenário, confirme o evento como um dos mais aguardados e visitados da cidade. São entre 800 mil a um milhão as pessoas que se esperam entre 4 e 22 de junho, dias em que a par de algumas novidades o que ressalta é a continuidade firme do que já foi alcançado. “A nossa mensagem principal é a de sempre. A Feira é um espaço magnífico para os que têm paixão pelo livro e para todos aqueles que intervêm na cadeia de valor do livro”, diz Miguel Pauseiro, presidente da APEL, que a organiza, ao Expresso. O sucessor de Pedro Sobral, falecido em 2024, e gestor do Grupo Bertrand, explica que após um grande investimento feito em novos equipamentos nos anos anteriores, este ano “a aposta é valorizar cada vez mais a experiência e a vivência dos que vão à Feira, seja para trabalhar nela ou enquanto visitantes”.
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Mais nova do que nunca, a Feira do Livro faz 95 anos
“A aposta é valorizar cada vez mais a experiência dos que vão à Feira”, diz Miguel Pauseiro, da APEL