Fiquei em estado de alerta ao ouvir o patusco Donald Trump dizer que gostaria de ser Papa. Vindo de alguém que quer comprar a Faixa de Gaza, expulsar os seus habitantes e legítimos proprietários, distribuí-los pelos países vizinhos e construir um resort de luxo para os seus amigos endinheirados, tudo se pode esperar. Quais os limites da arrogância e prepotência de um Presidente da mais poderosa potência mundial que já manifestou a intenção de anexar o Canadá e a Gronelândia que, em conjunto, têm uma área superior em 2 milhões de quilómetros quadrados que os EUA? Para o celerado e descontrolado Presidente americano tudo pode ser transacionado. É tudo, mas mesmo tudo uma questão de preço. Não me admiraria nada que, numa “vaquinha” com o seu afilhado e bobo da corte Elon Musk, apresentasse uma proposta para comprar o Vaticano, o Papado e os 135 cardeais eleitores do conclave, fazendo-se eleger Papa e, quem sabe, ser canonizado pelos milagres que tem provocado na ordem política internacional. Para já, para já, meteu uma valente cunha para o seu amigo, cardeal de Nova Iorque, Timothy Dolan. Aguardemos os próximos episódios desta novela que promete.