O ‘mundo de ontem’ estremeceu em janeiro de 2017, quando Kellyanne Conway, então conselheira do recém‑empossado novo Presidente dos EUA, Donald Trump, fundou o conceito de “factos alternativos” para justificar uma falsidade grosseira do porta‑voz da Casa Branca, Sean Spicer. Já havia sofrido múltiplos abalos durante a campanha eleitoral, sob o fluxo contínuo de mentiras expressas pelo insólito candidato do Partido Republicano (além da torrente de fake news nas redes sociais), mas foi no período de exercício do poder que se consolidou o domínio da política pós‑verdade.
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A banalização da mentira
O jornalista e diretor-adjunto do “Polígrafo” descreve a forma como a mentira se banalizou na política e como André Ventura se tem servido dela. Este texto é uma versão reduzida de um dos capítulos do seu livro“Os Políticos São Todos Iguais!”, que é apresentado esta semana