Em dezembro de 2020, o Fórum Económico Mundial publicou um relatório onde previa que a automação iria eliminar 85 milhões de empregos até 2025, mas a revolução dos robôs e inteligência artificial iria criar ainda mais — cerca de 97 milhões de novos empregos. O documento antecipava que o trabalho remoto tinha vindo para ficar e que, em 2025, as capacidades mais procuradas nos profissionais seriam pensamento analítico, criatividade e flexibilidade.
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Dois anos e oito biliões depois
Há dois anos, a 30 de novembro de 2022, surgia o ChatGPT. A decisão arrojada da OpenAI modificou a engrenagem do futuro e ainda não se sabe o que vai sair daqui. Entrou de rompante no léxico comum e desencadeou uma guinada no mercado tecnológico, levando as big tech a investir fortemente em chips, centros de dados e grandes modelos de linguagem (LLM)