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A importância do apoio psicológico aos doentes com cancro

Os doentes com cancro têm “uma probabilidade aumentada de sofrerem de problemas de ansiedade e depressão” e isso pode influenciar a própria evolução da doença

Nuno Botelho

Pedro Tavares da Silva ficou “sem chão” quando, aos 44 anos, sem nada que o fizesse prever, descobriu que tinha um cancro no intestino, já metastizado e bastante agressivo. Deram-lhe dois ou três anos de vida, e uma noite, na sequência de uma complicação, chegaram a ligar à família a dizer que poderia não chegar ao dia seguinte. Passaram-se seis anos desde essa altura. Ainda que não esteja curado, o tumor estabilizou. Mas vive diariamente com “uma espada em cima da cabeça”.