Debateu-se ao longo desta semana quão polarizante foi o pontificado do falecido Papa Francisco, mas não me parece que o seu reinado tenha polarizado mais os fiéis do que o do seu antecessor: a diferença esteve apenas no sector da Igreja que um e outro incomodaram. E é inevitável que, atendendo ao mundo dividido em que vivemos (a última eleição americana diz tudo: 75 milhões votaram em Kamala Harris, 77 milhões em Trump), o próximo Papa também ofenda a gregos para agradar a troianos. Na Igreja Católica, as tensões entre conservadores e progressistas vieram para ficar.
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O Papa que veio do Futuro
O mestre da simplicidade nunca caiu no simplismo: ou não fossem as palavras “simplista” e “jesuíta” já de si antónimas