Dormiam em camas sem colchões ou com “revestimentos de três centímetros de espessura, insuficientes para proporcionar condições mínimas de uso”. As casas de banho eram em número tão escasso que os trabalhadores começavam a fazer fila de madrugada para estarem prontos a trabalhar às 5h30. As instalações sanitárias, “além de insuficientes, não eram separadas por sexo, não possuíam assentos sanitários adequados e apresentavam condições precárias de higiene”. E os trabalhadores tinham de lavar as roupas nas casas de banho, por não existirem áreas específicas para tal. A descrição é do Ministério Público do Trabalho do Brasil, que considera que os 163 operários que construíam a futura fábrica da empresa chinesa de veículos elétricos BYD em Salvador trabalhavam “em condições análogas à escravidão”
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BYD confrontada com acusação de trabalho escravo
Justiça brasileira aponta irregularidades nas obras de uma fábrica. BYD rescindiu com o empreiteiro