Seja por obrigação, seja por opção, na última década todos os reguladores já foram liderados por mulheres. Todos, exceto um: o Banco de Portugal (BdP), para onde, até agora, os sucessivos governos só indicaram homens. A autoridade monetária cumpre quotas acima dos requisitos mínimos, garantindo que 40% do conselho de administração é composto pelo sexo menos representado, mas, em termos de liderança máxima, mantém-se um reduto masculino. Porquê? “Não se compreende”, considera Sara Falcão Casaca, professora universitária e especialista em questões de género e trabalho.
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Banco de Portugal é o único regulador nacional que nunca teve uma mulher líder
Todos os reguladores nacionais já tiveram ou têm mulheres na liderança. A exceção é o Banco de Portugal. Mário Centeno é o décimo quinto governador do supervisor bancário, todos eles homens