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O que dói aos portugueses? As dores mais comuns (e impeditivas) em cada país

A dor crónica chega a uma em cada três pessoas em Portugal e custa ao Estado pelo menos quatro mil milhões de euros anuais. A lombar é a queixa mais prevalente e a que mais afasta pessoas do trabalho

É simultaneamente circunstância universal de quem está vivo e uma experiência intimamente subjetiva, até solitária. “Cada um com a sua dor”, ouvimos dizer os mais velhos. “Enquanto médico, quando peço para me descreverem a dor, tento objetivar. Mas quando sou eu a passar por ela, não a consigo descrever; só quero que ma aliviem. É o fator mais incapacitante da condição humana”, resume Filipe Antunes, médico coordenador da Unidade de Dor Crónica do Hospital de Braga e diretor da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED).