O grande ativo de refúgio para tempos difíceis, diligentemente guardado pelas famílias e pelos Estados soberanos para acautelar dias mais negros, não perdeu o brilho e continua a rutilar nos mercados internacionais — mais de 100 anos depois de o economista John Maynard Keynes ter classificado o ouro, e a importância que lhe é dada no sistema financeiro internacional, como uma “relíquia bárbara”. No final de março, o preço do ouro bateu novo recorde, superando os 3120 dólares (cerca de €2880 ao câmbio atual) por onça, valorizando-se 39% no espaço de um ano — e não deve ficar por aqui.
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Se brilha, ainda é ouro: quanto vale o rei dos metais preciosos
Não tem uso prático, mas é ativo seguro por excelência. Não rende juros, mas está a bater sucessivos recordes. O padrão-ouro já morreu há muito, mas os bancos centrais correm a comprá-lo. E Portugal tem a 15ª maior reserva de ouro do mundo