Todos os anos morrem mais de 600 pessoas em acidentes nas estradas em Portugal. É uma mortalidade diferente — por ser evitável — e tem um custo significativo. Primeiro, pela perda irrecuperável de vidas. Depois, por muitos outros efeitos, como a produtividade e contributo para a sociedade que se perdem, os custos com tratamentos médicos, com danos na propriedade (sejam veículos, vias ou edifícios), além de despesas com serviços de emergência, entre outros. Em 2023, os 37 mil acidentes provocaram 642 mortos, 2500 feridos graves e quase 43 mil feridos ligeiros: feitas as contas, tiveram um custo económico e social de €6200 milhões, mostram os relatórios da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
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Os custos de uma tragédia: por ano, os acidentes rodoviários custam mais de 500 euros a cada português
Apesar de a mortalidade em acidentes rodoviários ter diminuído, a realidade continua a ser pior do que na maioria dos países europeus, com 600 mortes por ano. Em 2023, os sinistros com mortes ou feridos custaram quase 3% do PIB