A energia solar é a fonte de eletricidade renovável que mais está a crescer em todo o mundo. E Portugal não é exceção. Grandes centrais fotovoltaicas vão nascendo de norte a sul do país, ao mesmo tempo que instalações de menor dimensão, para autoconsumo de fábricas, escritórios e habitações, surgem como cogumelos nos telhados dos edifícios. No ano passado a China instalou 253 gigawatts (GW) de nova potência fotovoltaica, de acordo com um relatório de junho da associação SolarPower Europe. Foi quase oito vezes o volume de instalações do segundo maior mercado mundial, os Estados Unidos da América, que adicionaram ao seu sistema elétrico 32 GW. Se estes números nada lhe dizem, fique com um termo de comparação: os painéis solares instalados só num ano na China equivalem a 11 vezes toda a potência instalada ao longo de largas décadas em Portugal e que hoje abastece todo o consumo de eletricidade do país.
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Um lugar ao sol: quem mais brilha na energia solar
Em terra de transição energética, o painel solar é rei. As centrais fotovoltaicas estão a dominar os investimentos em descarbonização a nível global, mas também em Portugal. E a China é um colosso incontornável neste mercado