Cada divórcio é uma história de dor, contém um drama de uma família que se desfaz. José Gameiro, terapeuta e cronista do Expresso, apontava há semanas que nem sempre a infidelidade é a razão principal para se partir para um divórcio e Ana Gomes, terapeuta familiar que desde há quatro décadas acompanha no seu consultório casais desavindos, sente uma tendência de haver cada vez mais uma decisão precipitada de se partir para o divórcio. Sobretudo entre casais mais novos, onde “a vida a dois é muito acelerada, cheia de programas sociais, há menos tempo para se viver o casal”, informa.
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Até que os papéis nos separem: os números do divórcio na União Europeia (e em Portugal)
Entre os 29 países europeus analisados, Portugal ocupa um lugar na metade inferior da tabela. Em 2022, em cada 1000 casais, só entre sete e oito se divorciaram, o que por comparação com os restantes países é um número relativamente pequeno