O episódio recente da autorização de exportação de obra de Domingos Sequeira, “Descida da Cruz”, suscitou de novo a discussão acerca do necessário balanceamento entre a preservação em cada país das obras que sejam consideradas de interesse nacional, maxime quando classificadas como “tesouros nacionais”, e as vantagens da sua internacionalização, seja para inclusão em acervos de museus estrangeiros, seja até para “abastecimento” do mercado de arte. Trata-se de assunto complexo, que importa olhar de frente, sem sectarismos, mas seguramente com as convicções que decorrem do que entendamos por “soberania” e “interesse nacional”.
Exclusivo
Os museus no (sub)mundo do mercado de arte
As obras classificadas como tesouros nacionais deverão obrigatoriamente ser vistas no país que assim as classifique. Por razões de soberania e de cidadania, mas também pelos benefícios económicos que propiciam